Sessão de apresentação
Muita gente (entre familiares, amigos, párocos, docentes, presidentes de Junta de Freguesia, presidentes/directores de instituições concelhias, vereadores e presidente da Câmara Municipal), acorreu ao Auditório Municipal para a sessão de apresentação do último romance de J. Correia Duarte, A Viúva de Goujoim, que teve lugar no passado dia 25 de Abril, pelas 21h30.
Foi uma sessão com momentos variados e criativos, que incluiu interpretações musicais por um dueto (viola e violino) da banda de S. Cipriano "A Velha", leitura de pequenos excertos retirados do romance, a apresentação pelo Cónego João António Pinheiro Teixeira, a saudação do autor, Dr. Joaquim Correia Duarte, e a intervenção do presidente da Câmara Municipal, Eng. António Borges.
A vereadora da cultura, Prof. Dulce Pereira, deu vida a três pequenos textos do livro, imitando nos respectivos diálogos o linguajar e a pronúncia característica das gentes das nossas aldeias e o linguajar e o sotaque brasileiro. Foi uma forma diferente de apresentar o livro, que encantou os presentes, motivando-os para a sua leitura.
O Doutor João António Teixeira, Reitor do Seminário de Lamego, introduziu magnificamente a obra, realçando-lhe a policromia e versatilidade, e apresentou o autor, sublinhando que é um homem de muitos recursos e que nunca se esquece do pé que pisa. "Respira Resende e sabe de Resende, cujos textos têm ressonâncias telúricas", afirmou. Definiu ainda o autor do romance como um homem de escola e de escol.
O Dr. Joaquim Correia Duarte abriu um pouco o véu sobre a origem/inspiração do romance, cujo ponto de partida foi uma história contada recentemente por um colega sacerdote de Armamar. Situou a narração no contexto da época da emigração para o Brasil, agradecendo, de forma emotiva, o apoio da família (e de um modo particular das irmãs), o interesse dos leitores, a colaboração de amigos e o contributo da Câmara Municipal.
O Eng. António Borges encerrou a sessão, referindo que a afirmação de Resende na sua marca identitária muito deve ao Sr. P. Joaquim Correia Duarte. Enalteceu a importância da postura humana e da dimensão cultural do autor e respectivo contributo para o enriquecimento da comunidade em que nos inserimos. Citou, a propósito, Fernando Pessoa, que escreveu: "há duas espécies de poetas/(escritores)-os que pensam o que sentem e o que sentem o que pensam", dizendo a terminar que o Sr. P. Joaquim faz parte desta estirpe de escritores.
Amor e saga dos “brasileiros”
Como se pode ler na contra-capa, o livro relata os tempos em que os portugueses sonhavam com o Brasil como se do Éden se tratasse e, em verdadeiras multidões, entravam nos grandes vapores que cruzavam o Atlântico, lançando-se no desconhecido à procura da fortuna. Alguns, bafejados pela sorte, voltaram emproados e ricos, tendo erguido palacetes e chalés nas terras de origem. Outros, a maioria, menos afortunados, por lá ficaram sem darem mais notícias. Os dramas e a solidão de quem foi obrigado a emigrar e a viver longe da pátria e da família encontram-se bem retratados neste livro. O maior diz respeito a um jovem que deixou o rincão natal para esquecer uma paixão que só muito mais tarde foi correspondida e que, por um infortúnio trágico, não logrou alcançar e concretizar.
Mas o melhor é ler o romance para seguir a trama e o desenrolar das várias histórias por Sangens, Aregos, Moumiz, Felgueiras e outras localidades do nosso concelho, de Armamar e do Brasil.
Refira-se que o autor teve a preocupação de verter para os diálogos o linguajar das gentes das nossas aldeias e do Brasil, dando assim mais realismo e vivacidade às várias histórias e personagens, “de ficção, sem dúvida, mas que configuram pessoas reais e ocorrências documentadas”, como refere o Doutor João António Pinheiro Teixeira no prólogo do livro. Uma outra característica desta obra é o rigor posto na geografia física e humana das localidades onde se desenvolve a acção, na denominação fiel das ruas, bairros e outros agregados populacionais do Brasil de então, na descrição do contexto social da época e em outros pormenores, o que revela uma grande investigação prévia,
Aquisição do romance
O romance encontra-se à venda nos Postos de Turismo de Resende e das Caldas de Aregos, no Museu Municipal, na Papelaria Lina e Couto (Resende), Livraria Gráfica (Lamego), Livraria Latina e Livraria Educação Nacional (Porto), Livraria 115 (Coimbra) e Livraria Ferin (Rua Nova de Almada/Lisboa). Pode ainda ser pedido directamente ao autor através do telef. 254 877 687, tlm. 912 886 413 e 966 415 180 e e-mail: correia-duarte@sapo.
Muita gente (entre familiares, amigos, párocos, docentes, presidentes de Junta de Freguesia, presidentes/directores de instituições concelhias, vereadores e presidente da Câmara Municipal), acorreu ao Auditório Municipal para a sessão de apresentação do último romance de J. Correia Duarte, A Viúva de Goujoim, que teve lugar no passado dia 25 de Abril, pelas 21h30.
Foi uma sessão com momentos variados e criativos, que incluiu interpretações musicais por um dueto (viola e violino) da banda de S. Cipriano "A Velha", leitura de pequenos excertos retirados do romance, a apresentação pelo Cónego João António Pinheiro Teixeira, a saudação do autor, Dr. Joaquim Correia Duarte, e a intervenção do presidente da Câmara Municipal, Eng. António Borges.
A vereadora da cultura, Prof. Dulce Pereira, deu vida a três pequenos textos do livro, imitando nos respectivos diálogos o linguajar e a pronúncia característica das gentes das nossas aldeias e o linguajar e o sotaque brasileiro. Foi uma forma diferente de apresentar o livro, que encantou os presentes, motivando-os para a sua leitura.
O Doutor João António Teixeira, Reitor do Seminário de Lamego, introduziu magnificamente a obra, realçando-lhe a policromia e versatilidade, e apresentou o autor, sublinhando que é um homem de muitos recursos e que nunca se esquece do pé que pisa. "Respira Resende e sabe de Resende, cujos textos têm ressonâncias telúricas", afirmou. Definiu ainda o autor do romance como um homem de escola e de escol.
O Dr. Joaquim Correia Duarte abriu um pouco o véu sobre a origem/inspiração do romance, cujo ponto de partida foi uma história contada recentemente por um colega sacerdote de Armamar. Situou a narração no contexto da época da emigração para o Brasil, agradecendo, de forma emotiva, o apoio da família (e de um modo particular das irmãs), o interesse dos leitores, a colaboração de amigos e o contributo da Câmara Municipal.
O Eng. António Borges encerrou a sessão, referindo que a afirmação de Resende na sua marca identitária muito deve ao Sr. P. Joaquim Correia Duarte. Enalteceu a importância da postura humana e da dimensão cultural do autor e respectivo contributo para o enriquecimento da comunidade em que nos inserimos. Citou, a propósito, Fernando Pessoa, que escreveu: "há duas espécies de poetas/(escritores)-os que pensam o que sentem e o que sentem o que pensam", dizendo a terminar que o Sr. P. Joaquim faz parte desta estirpe de escritores.
Amor e saga dos “brasileiros”
Como se pode ler na contra-capa, o livro relata os tempos em que os portugueses sonhavam com o Brasil como se do Éden se tratasse e, em verdadeiras multidões, entravam nos grandes vapores que cruzavam o Atlântico, lançando-se no desconhecido à procura da fortuna. Alguns, bafejados pela sorte, voltaram emproados e ricos, tendo erguido palacetes e chalés nas terras de origem. Outros, a maioria, menos afortunados, por lá ficaram sem darem mais notícias. Os dramas e a solidão de quem foi obrigado a emigrar e a viver longe da pátria e da família encontram-se bem retratados neste livro. O maior diz respeito a um jovem que deixou o rincão natal para esquecer uma paixão que só muito mais tarde foi correspondida e que, por um infortúnio trágico, não logrou alcançar e concretizar.
Mas o melhor é ler o romance para seguir a trama e o desenrolar das várias histórias por Sangens, Aregos, Moumiz, Felgueiras e outras localidades do nosso concelho, de Armamar e do Brasil.
Refira-se que o autor teve a preocupação de verter para os diálogos o linguajar das gentes das nossas aldeias e do Brasil, dando assim mais realismo e vivacidade às várias histórias e personagens, “de ficção, sem dúvida, mas que configuram pessoas reais e ocorrências documentadas”, como refere o Doutor João António Pinheiro Teixeira no prólogo do livro. Uma outra característica desta obra é o rigor posto na geografia física e humana das localidades onde se desenvolve a acção, na denominação fiel das ruas, bairros e outros agregados populacionais do Brasil de então, na descrição do contexto social da época e em outros pormenores, o que revela uma grande investigação prévia,
Aquisição do romance
O romance encontra-se à venda nos Postos de Turismo de Resende e das Caldas de Aregos, no Museu Municipal, na Papelaria Lina e Couto (Resende), Livraria Gráfica (Lamego), Livraria Latina e Livraria Educação Nacional (Porto), Livraria 115 (Coimbra) e Livraria Ferin (Rua Nova de Almada/Lisboa). Pode ainda ser pedido directamente ao autor através do telef. 254 877 687, tlm. 912 886 413 e 966 415 180 e e-mail: correia-duarte@sapo.
*Apontamento escrito por Marinho Borges para o Jornal de Resende, número de Maio de 2009
Sem comentários:
Enviar um comentário