Festa da cereja em Sintra
Como vem sendo hábito, a Casa de Resende em Sintra organiza anualmente a festa da cereja no fim de semana seguinte à que se realiza na sede do nosso concelho, que neste ano teve lugar nos dias 6 e 7 de Junho. Este evento não pôde contar com a presença da Vereadora da Cultura, Prof. Dulce Pereira, tendo em conta a data ser coincidente com a realização das eleições para o parlamento europeu. Pelo mesmo motivo, não foi concretizada a deslocação prevista do Grupo de Danças e Cantares “Os Moleiros de Cárquere”. Esta festa pretende dar a conhecer os nossos produtos e valores culturais, funcionando como a comemoração do “Dia de Resende” na região da Grande Lisboa.
Na quinta-feira, dia 4 de Junho, saiu de Sintra um conterrâneo com uma camioneta de mercadorias rumo a Resende para adquirir cereja, cavacas, pão, vinho e compotas do concelho e outros produtos da região como doce da Teixeira, presuntos e enchidos. Na madrugada de sábado, dia 6, dava entrada no recinto da sede do Sporting de Lourel, pertencente à freguesia de Santa Maria e S. Miguel, nos arredores de Sintra, vindo carregada com 1 000 kg de cerejas, 120Kg de cavacas, 80Kg de doce da Teixeira, 200kg de presuntos e enchidos e outros mimos. Pelas 9h, abria a feira com sete expositores/postos de venda em que a cereja, vendida em embalagens de 2Kg, era a rainha. Apesar do tempo não ter ajudado, com a chuva e o vento a obrigarem à interrupção das vendas, a partir das 10h50 já não havia cerejas para os numerosos interessados que continuaram a afluir durante o dia ao certame. Refira-se que, no ano passado, a organização adquiriu 3 000Kg a produtores de Resende, aparentemente parecendo apresentar-se em boas condições, o que não se verificou no acto de venda, pois muita apresentava-se estragada, tendo sido inutilizados cerca de 500kg . Por precaução, este ano a organização resolveu encomendar apenas 1 000Kg. Felizmente, a situação do ano passado não teve repercussões a nível da procura e da afluência do público.
Às 13h00, as cerca de 50 pessoas da organização juntaram-se na sede do Clube de Lourel para um merecido almoço de convívio, regado com tinto de Anreade.
No final da tarde de sábado, todos os produtos tinham sido vendidos, à excepção de algumas peças de artesanato, vindas de Resende ou feitas por residentes em Sintra, como bordados.
No domingo às 9h30, teve início a missa campal, abrilhantada pelo Grupo Coral da Casa do Concelho de Resende. Às 12h30, teve lugar na sede do Sporting Clube de Lourel um almoço para o qual se inscreveram cerca de 300 pessoas, naturais de Resende e/ou familiares e amigos, incluindo representantes da Câmara Municipal de Sintra (o Dr. Fernando Seara, presença habitual, não pôde estar presente por causa das eleições) e da Junta de Freguesia de Santa Maria e S. Miguel. A tarde foi preenchida com a actuação do Rancho folclórico “Os Saloios de Dona Maria” de Sintra e com um baile animado pelo Conjunto LT.
Como vem sendo hábito, a Casa de Resende em Sintra organiza anualmente a festa da cereja no fim de semana seguinte à que se realiza na sede do nosso concelho, que neste ano teve lugar nos dias 6 e 7 de Junho. Este evento não pôde contar com a presença da Vereadora da Cultura, Prof. Dulce Pereira, tendo em conta a data ser coincidente com a realização das eleições para o parlamento europeu. Pelo mesmo motivo, não foi concretizada a deslocação prevista do Grupo de Danças e Cantares “Os Moleiros de Cárquere”. Esta festa pretende dar a conhecer os nossos produtos e valores culturais, funcionando como a comemoração do “Dia de Resende” na região da Grande Lisboa.
Na quinta-feira, dia 4 de Junho, saiu de Sintra um conterrâneo com uma camioneta de mercadorias rumo a Resende para adquirir cereja, cavacas, pão, vinho e compotas do concelho e outros produtos da região como doce da Teixeira, presuntos e enchidos. Na madrugada de sábado, dia 6, dava entrada no recinto da sede do Sporting de Lourel, pertencente à freguesia de Santa Maria e S. Miguel, nos arredores de Sintra, vindo carregada com 1 000 kg de cerejas, 120Kg de cavacas, 80Kg de doce da Teixeira, 200kg de presuntos e enchidos e outros mimos. Pelas 9h, abria a feira com sete expositores/postos de venda em que a cereja, vendida em embalagens de 2Kg, era a rainha. Apesar do tempo não ter ajudado, com a chuva e o vento a obrigarem à interrupção das vendas, a partir das 10h50 já não havia cerejas para os numerosos interessados que continuaram a afluir durante o dia ao certame. Refira-se que, no ano passado, a organização adquiriu 3 000Kg a produtores de Resende, aparentemente parecendo apresentar-se em boas condições, o que não se verificou no acto de venda, pois muita apresentava-se estragada, tendo sido inutilizados cerca de 500kg . Por precaução, este ano a organização resolveu encomendar apenas 1 000Kg. Felizmente, a situação do ano passado não teve repercussões a nível da procura e da afluência do público.
Às 13h00, as cerca de 50 pessoas da organização juntaram-se na sede do Clube de Lourel para um merecido almoço de convívio, regado com tinto de Anreade.
No final da tarde de sábado, todos os produtos tinham sido vendidos, à excepção de algumas peças de artesanato, vindas de Resende ou feitas por residentes em Sintra, como bordados.
No domingo às 9h30, teve início a missa campal, abrilhantada pelo Grupo Coral da Casa do Concelho de Resende. Às 12h30, teve lugar na sede do Sporting Clube de Lourel um almoço para o qual se inscreveram cerca de 300 pessoas, naturais de Resende e/ou familiares e amigos, incluindo representantes da Câmara Municipal de Sintra (o Dr. Fernando Seara, presença habitual, não pôde estar presente por causa das eleições) e da Junta de Freguesia de Santa Maria e S. Miguel. A tarde foi preenchida com a actuação do Rancho folclórico “Os Saloios de Dona Maria” de Sintra e com um baile animado pelo Conjunto LT.
“Cisma” entre conterrâneos
Em 1-05-1993, foi criada a Associação Operária dos Naturais do Concelho de Resende, com sede em Lisboa, com a pretensão de representar e congregar os nossos conterrâneos a viver e a trabalhar na região da Grande Lisboa. Conforme a designação claramente sugere, esta associação nasceu muito conotada partidariamente, o que levou a que nunca tivesse sido um factor de aproximação entre os resendenses, a maioria dos quais nunca se reviu nesta entidade. Tendo em conta o grande número de conterrâneos a residir no concelho de Sintra, esta associação criou um núcleo na Várzea de Sintra, mas não conseguiu grande adesão. Numa reunião aqui realizada em 2000, foi proposta a dissolução da mesma e a criação de uma outra, com uma designação abrangente, com o objectivo de congregar todos os resendenses a residir em Lisboa e concelhos limítrofes, mas tal intento, embora aceite na altura, não se veio a concretizar.
Perante este “cisma”, os conterrâneos a viver em Sintra tomaram a iniciativa de criar uma outra associação, designada Casa do Concelho de Resende, cuja escritura foi efectuada em 10 de Agosto de 2001. Ainda se efectuaram diligências para a realização em Sintra de uma reunião com “os irmão desavindos” de Lisboa, mas estes, segundo consta, puseram a correr o boato de que os aderentes a esta iniciativa seriam possivelmente corridos à pancada.
Objectivos e actividades desenvolvidas pela Casa do Concelho de Resende em Sintra
Tendo o nosso concelho como centro aglutinador e pólo abrangente, esta associação prossegue os seguintes objectivos: i) divulgar os valores artísticos e sócio-económicos de Resende; ii) realizar exposições e encontros para preservar os costumes e tradições do concelho de Resende; iii) colaborar com entidades que possam contribuir para o engrandecimento e projecção do concelho de Resende; iv) colaborar com pessoas singulares, colectivas e Juntas de Freguesia e Câmara Municipal no desenvolvimento do concelho de Resende; e v) promover actividades de modo a proporcionar a reunião e convívio dos associados.
O grande evento anual é a festa da cereja, como foi referido logo no início. Há, contudo, outras iniciativas. A começar, logo no início de cada ano, pelo cantar das Janeiras, com canções do nosso concelho, ao Presidente da Câmara Municipal de Sintra e aos associados e amigos da Casa de Resende. No primeiro trimestre, realiza-se o tradicional baile da pinha. Uma outra actividade costuma ser a organização de um passeio anual. Há ainda a festa convívio de S. Martinho, com almoço, castanhas e água-pé, que no presente ano terá lugar no dia 8 de Novembro. A direcção realiza também uma festa de Natal para os filhos dos associados, com um espectáculo, distribuição de prendas e lanche, que está programada para 6 de Dezembro. A tradicional festa de passagem de ano fecha o ciclo das actividades.
Construção de uma sede
A Casa do Concelho de Resende tem um acordo com o Sporting Clube de Lourel, que lhe permite a utilização de uma pequena dependência das suas instalações, mediante o pagamento de uma pequena renda mensal, e a utilização de uma cozinha e espaço adjacente, onde decorrem os almoços/convívios e espectáculos.
É aspiração da direcção da Casa dos resendense e amigos a construção de uma sede. Graças aos bons ofícios de Manuel do Rosário, um empresário de sucesso, natural de Anreade, foi cedido, em 2005, pela Câmara Municipal de Sintra, um terreno para este fim com 1 800m2. Em Maio de 2008, foi entregue um projecto, que não foi aprovado por não enquadrar as condições estabelecidas para o local. Em Junho passado, deu entrada na Câmara Municipal de Sintra um novo projecto de arquitectura, que se espera que obedeça aos parâmetros estipulados.
Perguntas e respostas
Em 1-05-1993, foi criada a Associação Operária dos Naturais do Concelho de Resende, com sede em Lisboa, com a pretensão de representar e congregar os nossos conterrâneos a viver e a trabalhar na região da Grande Lisboa. Conforme a designação claramente sugere, esta associação nasceu muito conotada partidariamente, o que levou a que nunca tivesse sido um factor de aproximação entre os resendenses, a maioria dos quais nunca se reviu nesta entidade. Tendo em conta o grande número de conterrâneos a residir no concelho de Sintra, esta associação criou um núcleo na Várzea de Sintra, mas não conseguiu grande adesão. Numa reunião aqui realizada em 2000, foi proposta a dissolução da mesma e a criação de uma outra, com uma designação abrangente, com o objectivo de congregar todos os resendenses a residir em Lisboa e concelhos limítrofes, mas tal intento, embora aceite na altura, não se veio a concretizar.
Perante este “cisma”, os conterrâneos a viver em Sintra tomaram a iniciativa de criar uma outra associação, designada Casa do Concelho de Resende, cuja escritura foi efectuada em 10 de Agosto de 2001. Ainda se efectuaram diligências para a realização em Sintra de uma reunião com “os irmão desavindos” de Lisboa, mas estes, segundo consta, puseram a correr o boato de que os aderentes a esta iniciativa seriam possivelmente corridos à pancada.
Objectivos e actividades desenvolvidas pela Casa do Concelho de Resende em Sintra
Tendo o nosso concelho como centro aglutinador e pólo abrangente, esta associação prossegue os seguintes objectivos: i) divulgar os valores artísticos e sócio-económicos de Resende; ii) realizar exposições e encontros para preservar os costumes e tradições do concelho de Resende; iii) colaborar com entidades que possam contribuir para o engrandecimento e projecção do concelho de Resende; iv) colaborar com pessoas singulares, colectivas e Juntas de Freguesia e Câmara Municipal no desenvolvimento do concelho de Resende; e v) promover actividades de modo a proporcionar a reunião e convívio dos associados.
O grande evento anual é a festa da cereja, como foi referido logo no início. Há, contudo, outras iniciativas. A começar, logo no início de cada ano, pelo cantar das Janeiras, com canções do nosso concelho, ao Presidente da Câmara Municipal de Sintra e aos associados e amigos da Casa de Resende. No primeiro trimestre, realiza-se o tradicional baile da pinha. Uma outra actividade costuma ser a organização de um passeio anual. Há ainda a festa convívio de S. Martinho, com almoço, castanhas e água-pé, que no presente ano terá lugar no dia 8 de Novembro. A direcção realiza também uma festa de Natal para os filhos dos associados, com um espectáculo, distribuição de prendas e lanche, que está programada para 6 de Dezembro. A tradicional festa de passagem de ano fecha o ciclo das actividades.
Construção de uma sede
A Casa do Concelho de Resende tem um acordo com o Sporting Clube de Lourel, que lhe permite a utilização de uma pequena dependência das suas instalações, mediante o pagamento de uma pequena renda mensal, e a utilização de uma cozinha e espaço adjacente, onde decorrem os almoços/convívios e espectáculos.
É aspiração da direcção da Casa dos resendense e amigos a construção de uma sede. Graças aos bons ofícios de Manuel do Rosário, um empresário de sucesso, natural de Anreade, foi cedido, em 2005, pela Câmara Municipal de Sintra, um terreno para este fim com 1 800m2. Em Maio de 2008, foi entregue um projecto, que não foi aprovado por não enquadrar as condições estabelecidas para o local. Em Junho passado, deu entrada na Câmara Municipal de Sintra um novo projecto de arquitectura, que se espera que obedeça aos parâmetros estipulados.
Perguntas e respostas
Quem é o presidente da Casa de Resende
É Joaquim Pinto, nascido em Cárquere em 1949, que veio para Sintra com 7 anos com os pais e quatro irmãos. Foi funcionário do Tribunal de Sintra desde os 14 anos até à inspecção militar. Após o serviço militar, trabalhou durante 6 anos na fábrica de máquinas de escrever Messa. Posteriormente, integrou os órgãos directivos de uma cooperativa de habitação até 2003, onde granjeou experiência na área, tendo posteriormente estado na origem de uma empresa de construção civil, entretanto extinta, devido ao insucesso da iniciativa. Para refazer a vida, foi taxista, sendo actualmente condutor de uma carrinha de transporte de crianças. No meio desta vida agitada e de grande amor a Resende, foi autarca da Junta de Freguesia de S. Martinho (Sintra).
Quantos sócios tem?
Cerca de 300, que pagam uma quota anual de 10 euros. Refira-se que podem ser associados todos os naturais e amigos do concelho de Resende, seus descendentes e qualquer outro familiar e ainda as Juntas de Freguesia. As Câmaras Municipais de Resende (que subsidia a festa da cereja) e Sintra são sócias honorárias.
Possui algum organismo cultural?
Sim. Um grupo coral, subsidiado pela Câmara Municipal de Sintra, constituído por 40 elementos, sendo o reportório maioritariamente composto pelo cancioneiro do concelho de Resende, cujos ensaios têm lugar às sextas-feiras.
Tem promovido iniciativas de ligação ao nosso concelho?
O programa da festa anual da cereja prevê a vinda de um rancho, banda de música ou grupo de danças e cantares do nosso concelho. Por sua vez, as comemorações do 3.º aniversário do grupo coral decorreram em Resende com actuações no Largo da Feira e um almoço. Um dos objectivos de Joaquim Pinto tem sido divulgar a Casa de Resende e estabelecer parcerias com as Juntas de Freguesia do concelho de Resende, tendo chegado a marcar reuniões com os respectivos presidentes, mas sem sucesso.
Decorre alguma campanha de angariação de fundos para a construção da sede social?
Sim. O dinheiro recolhido no âmbito das várias iniciativas (cantar das Janeiras, bailes, festa da cereja…) é para esta iniciativa. Quem quiser colaborar poderá depositar o respectivo donativo na Caixa Geral de Depósitos (NIB: 003507860006276693048).
Endereço
Casa do Concelho de Resende
Estrada Nacional N.º 9 ao Km 17 – RAL – 2710 Sintra
Telef. 219 233 370 Fax: 219 235 369
*Apontamento de minha autoria, publicado no Jornal de Resende (número de Julho de 2009)
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