No
passado sábado, dia 18 de maio de 2013, pelas 16 horas, decorreu no
auditório municipal de Resende a apresentação da candidatura de Jaime
Alves às autárquicas de 2013, numa coligação PSD/CDS. Neste evento
estiveram presentes Hélder Amaral, deputado e presidente da comissão
política distrital do CDS-PP de Viseu, Mota Faria, presidente da
comissão política distrital do PSD de Viseu, e o convidado especial da
apresentação, António Almeida Henriques, anterior secretário de estado
adjunto da economia e do desenvolvimento regional.
Hélder Amaral iniciou a apresentação referindo Resende como “um
concelho tão rico, cuja história de Portugal passa aqui pelas ruas,
quer no mosteiro de S. Martinho, quer em Cárquere… onde D. Afonso
Henriques brincava por aqui. Uma terra que tem uma história tão rica na
história da nação… porque é que Resende não marca no contexto nacional
mais ainda a sua pujança e a sua dinâmica? Tudo o que precisam está cá. O
essencial é que Resende tem gente magnífica, o seu principal ativo,
paisagem, património e história magníficos. O futuro de Resende é um
futuro risonho, com esperança e que eventualmente não vai deixar ninguém
indiferente. E este futuro precisa da liderança, e Resende tem algo que
não se encontra em outros concelhos do país, porque não é muito fácil
encontrar jovens com qualidade, com vontade, que procurando fazer tudo
que fazem por si próprios e o Jaime é um homem ambicioso, não esquece
aquilo que pode fazer pelos outros. E por isso feliz é a terra que tem
um jovem com esta dimensão, com esta dinâmica e com esta vontade.”
Mota Faria diz que “Jaime
é uma pessoa profundamente humanista, uma pessoa discreta. É uma pessoa
que tem uma sensibilidade social muito enraizada e é talvez aquilo que
consideramos o novo autarca. Um autarca que de certeza tem um projeto
agregador. Ele quer fazer um projeto com as pessoas, ele quer fazer um
município que seja um município facilitador, e não um município com
sentimos muitas vezes em Resende, como um município que tudo quer
controlar. Que tudo quer controlar em termos do movimento associativo,
em termos das pessoas, muitas vezes ultrapassando aquilo que é a noção
de que todos temos de gestão dos dinheiros.” Quanto ao desenvolvimento, o presidente da comissão política distrital do PSD de Viseu refere que “vê-se
muito investimento em Resende. Nós vemos que houve aqui obra, não vamos
esconder. Nós sentimos que alguns equipamentos podem ser um ou outro
questionáveis, mas o que deu isso às pessoas em termos de
desenvolvimento? Há aqui qualquer coisa que falha em Resende, falha na
fixação de pessoas, falhas muitas vezes respostas a algumas
necessidades. Parece que há tudo, mas falta tudo.”
“Porque
é que se investe tanto dinheiro, porque é que ao longo dos últimos
ciclos comunitários se investiu tanto dinheiro em obra, designadamente
neste concelho onde muitas estruturas foram feitas, e porquê as pessoas
continuam a sair? A resposta talvez seja simples, é que não houve
capacidade para criar valor, não houve capacidade para criar riqueza,
não houve capacidade para fixar as pessoas. A generalidade dos autarcas,
o autarca de Resende, não sendo exceção, esqueceu-se de uma coisa, é
preciso dedicar-se mais tempo ao desenvolvimento da atividade económica.
E esta é uma das maiores valias que a candidatura do Jaime Alves pode
trazer ao concelho.” – afirma António Almeida Henriques
Jaime Alves responde a quem surpreendeu a sua candidatura “com
uma declaração de amor genuíno à minha terra e à minha gente. E
respondo ainda com a formação e experiência de trabalho de mais de 20
anos. Ao contrário do que vejo na candidatura socialista não sou nem um
estrangeirado, nem um produto importado, imposto de cima para baixo, por
alguém para perpetuar o sistema do poder. E convenhamos a cópia é pior
que a original. Respondo ainda com um compromisso de progresso e um
programa de desenvolvimento real para o nosso concelho. Um compromisso
alicerçado na riqueza da terra e no valor das pessoas. Comigo Resende
terá um líder e nunca um xerife.”
A candidatura de Jaime Alves passa por 7 compromissos:
1.
Um programa de fomento e assistência empresarial a que chamaremos de
Resende Empreende – será um programa de desenvolvimento económico
apostado na assistência às empresas, no apoio e acesso a financiamento
comunitário, na atração de pequenos e médios investimentos e no
empreendedorismo local.
2. A certificação da cereja e uma estratégia de valorização de produtos locais.
3.
Um compromisso político nacional para a concretização das estradas
nacionais 222-2 e 321-2, absolutamente indispensável ao fim do
isolamento territorial de Resende, a norte e a sul.
4. Um programa de reabilitação urbana e económica de Caldas de Aregos.
5. Uma política municipal de inclusão social, de promoção de um enriquecimento ativo e apoio escolar.
6.
Uma aposta na revitalização turística e termal do concelho e no
desenvolvimento da sua oferta de turismo náutico, histórico e de
natureza.
7.
Uma estratégia de captação de fundos comunitários para financiar este
programa de desenvolvimento do concelho entre 2014 e 2017.
*Rafael Barbosa